COMO TEM SIDO ATUAR VIRTUALMENTE NO HOSPITAL?
Updated: May 24, 2021

O mundo mudou e por aqui tudo também foi impactado, mas que tal pegarmos uma caroninha, viajando no tempo e relembrando como é que a gente fazia, antes da pandemia chegar?
Antigamente nossa rotina era assim: Chegávamos no hospital, fazíamos o Check-in na recepção e subíamos para o segundo andar, que era o andar onde a gente se arrumava
e por lá tudo se transformava. Uma alegria logo invadia o nosso coração, sinalizando que aquele dia seria um dia muito bom..
Só que toda história que se preze tem também os seus capítulos inesperados e como quem não quer nada, o covid chegou, pegando a gente de surpresa. No início a gente achava que seriam só duas semaninhas e que tudo voltaria ao normal. Nós piscamos os olhos e vimos um novo cenário: a saúde mundial tinha sido afetada e percebemos que nem tão cedo saberíamos quando iríamos voltar para o hospital
E agora, o que fazer? Desistir? Fechar as portas? Deixar o sonho morrer?
Paramos, pensamos e tivemos uma idéia:
Já que não vamos nem tão cedo voltar aos hospitais, e nossas crianças não podem deixar de ser atendidas, que tal usarmos o poder da internet ao nosso favor, e por meio de visitas virtuais garantirmos que a alegria continue sendo promovida?
Fomos buscar a resposta, e ver se daria certo?
No início tivemos que vencer o nosso próprio "pré-conceito"enquanto artista, pois querer querer mesmo a gente queria estar presencial, e aceitar que o ambiental poderia ser uma opção foi de fato um desafio a ser vencido.

Logo no início da pandemia, saímos na frente, sendo a primeira ONG que atua com arte e cultura, por meio da palhaçaria no Brasil a promover encontros virtuais para as crianças, que se encontravam isoladas agora não somente nos hospitais, mas também em suas casas. Foi assim que lançamos o programa Trupe Só para Baixinhos, promovendo jogos de interação com as crianças que entravam ao vivo pra brincar com a gente e tivemos muitos relatos de pais agradecendo, pois foi o início de tudo, e as criançås já estavam entediadas, em suas casas.

No meio da pandemia, uma nova idéia surgiu:
E se a gente continuasse fazendo nossa atuação, do jeitinho que a gente faz no hospital,
só que uma nova forma?
Lançamos assim um novo programa, chamado Doses Virtuais, onde cada atuação tem se tornado encontros
de muita potência, alegria e transformação.
Atuar de forma virtual não é a mesma coisa que atuar de forma presencial, mas quem disse que pra ser bom tem que ser igual? E quem falou que seria frio, sem emoção e alegria?
Quem falou, sabe de naaaaada inocente.
No que depender de nós, a alegria NUNCA vai parar!