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“Tudo aqui já foi um sonho”


Como dizem por aí, “Tudo aqui já foi um sonho”. Pensando nisso, separamos esse momento para falar um pouquinho sobre quem somos, como tudo começou, desafios do caminho, até chegarmos aqui.


E já que estamos falando de sonhos, senta que lá vem história...


Em 2011, uma semente deste sonho foi plantada no coração do nosso fundador, Pablo Tavares.

Na época ele era um bancário e fazia de forma voluntária o trabalho de visitação, como palhaço, em uma casa de saúde para idosos, que ficavam nesta casa, durante anos, sem receber visitas.


Dr Marrom Bombom e Dr Carambola em ação

Foi nessa época que ele vivenciou na prática o poder da escuta ativa, algo muito importante para quem deseja ser palhaço e atuar no hospital.


Para o palhaço tudo começa com a escuta: é ouvir a si mesmo, ouvir sua dupla e ouvir a platéia.


Falando em dupla, nesta época, o Pablo contava com seu amigo Leandro, onde juntos visitavam todo domingo, as 16h, o mesmo hospital, os mesmos idosos e foi assim durante 2 longos anos.





Passam-se os anos e em 2013 nasce de forma oficial a Trupe Miolo Mole, agora com atuação voltada especialmente para o público infantil.


No início era somente o mesmo Pablo (rs), porém com novos componentes, que tinham sido anteriormente seus alunos e agora ingressavam para somar força, lá no Hospital Estadual da Criança, hospital que permanecemos até hoje, para nossa alegria.


Aquele sonho inicial foi crescendo, e mais Miolos Moles se juntaram a nós.


Em 2016 a Trupe fica ainda maior: Foi nessa época que demos início a nossa escola, onde muitos palhaços que hoje atuam em projetos hospitalares tiveram a oportunidade de serem treinados e formados para este tipo de atuação.


Agora pula pra 2019, um ano que nos tocou profundamente.

Foi no carnaval deste ano que aconteceu nossa primeira viagem à Angola. Fomos convidados por um amigo para participarmos de um projeto social em escolas angolanas. Empolgados, reunimos uma equipe de seis palhaços, prontos para essa jornada.


Lá, conhecemos hospitais e realidades que nos emocionaram profundamente. Queríamos envolver e confortar cada criança que encontrávamos, mas percebemos que nossa arte, por mais linda que seja, tinha seus limites.



Dr Curica e Dr Fedora, em um hospital angolano (2019)

Em 2020, ainda com o coração pulsante pelas experiências de 2019, retornamos a Angola, só que dessa vez com 16 artistas do elenco.


Percorremos os caminhos antigos, visitando dois hospitais. Sentimos que o sonho cresceu e se transformou, e até hoje sonhamos com o dia em que Angola também terá seu próprio projeto, com sua gente levando alegria aos corações.


Nesse meio tempo, veio a pandemia, tentando nos separar, mas somos resilientes e transformamos as adversidades em oportunidades, e nossas visitas tornaram-se virtuais.


Que experiência especial acessibilizar arte e cultura, no meio de uma pandemia, através de uma telinha de tablet. Mesmo à distância, continuamos levando alegria.


Agora, após enfrentar esse desafio, estamos aqui novamente, lado a lado, compartilhando momentos e criando memórias inesquecíveis. O tempo voa mesmo.


Parece que foi ontem, mas já estamos aqui há 10 aninhos, acredita?


Alguns dizem que ainda temos o frescor da juventude, enquanto outros, com um sorrisinho, acham que já somos sábios com nossa experiência. Mas o que sabemos, é que a vida ainda tem muitas surpresas para nós e muitas crianças novos para conhecermos nesse mundo.


Vamos juntos, de mãos dadas, nessa aventura?





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